O Vício

Olá,

em um outro post eu disse que tinha um vício, comprar sapatilhas. Bem, é verdade eu tenho mesmo, mas não apenas sapatilhas, mas sim tudo que eu possa usar no ballet. É incrível a quantidade de artigos que eu acumulei em apenas um ano.

As sapatilhas são as minhas preferidas, tenho de várias cores, e agora estou esperando chegar minha última aquisição um sapatilha rosa de sola dividida e elástico cruzado. Gosto de sapatilhas diferentes também, uma amiga me presenteou com uma sapatilha vermelha com amarela, amei a sapatilha sempre quis ter uma sapatilha vermelha rs.

Uma vez eu tingi uma sapatilha de roxo, mas essa não era para mim, mas para um amigo que fazia ballet comigo. Ele adorou a sapatilha. Pelo visto não sou a única que gosta de sapatilhas com cores não tradicionais do ballet.

Também adoro comprar shorts, meia-calça, enfim tudo que possa ser relacionado a dança. Quem vê pensa que eu danço todos os dias. Ainda assim, prefiro minha coleção de sapatilhas que cada vez mais está aumentando.

A Busca Constante

Ballet é uma busca constante, ou melhor a vida é uma busca constante. Por melhor que seja o desempenho ainda não está bom o suficiente, sempre há algo para melhorar. bem, pelo menos pra mim funciona desse jeito.

Eu não sou perfeccionista, sou pior que isso. Não admito errar e quando erro, me sinto mal. Isso não só no ballet, mas em tudo, na faculdade, no estágio, em casa, seja onde for. Eu sou bem exigente, muito mais comigo do que com os outros, sempre em busca da perfeição.

Reconheço que isso não é uma qualidade. Agora estou tentando me convencer que a busca da perfeição não é o que devo ter em mente, mas sim a superação. Detesto desafios, mas se superar é um desafio.

Tudo isso para dizer que não estou satisfeita com o meu desempenho nas aulas, principalmente nas aulas de ponta. Tudo bem, faz apenas um ano que eu faço ballet enquanto as outras alunas tem alguns anos a mais do que eu. Sem problema, acho que cheguei até aqui bem rápido, vou conseguir fazer melhor.

E eu sei que quando eu conseguir fazer os releves em só um apoio, vai ter outras coisas que eu vou querer superar. E assim, é a vida, assim é o ballet, sempre em uma busca constante de fazer melhor, ser melhor, viver melhor, dançar melhor.

Selo

Antes de tudo quero agradecer a Jessy, do blog " A dança é a mãe de todas as linguagens...", pelo selo, muito obrigada flor. Vou fazer o possível para ir a sua apresentação no domingo.

Lá vão as regras:

1- Listar 5 das suas obsessões/vícios e linkar a pessoa que te deu o selo;
2- Publicar as regras;
3- Passar pra 5 pessoas.

Minhas obsessões/vícios:

1- Dançar
2- Chocolate
3- Comprar sapatilhas (é um vício, fazer o que? )
4- Filmes e seriados
5- Ler romances e livros de abobrinhas :)

Pessoas para quem indico o selo:

1- Renata Volpe - A vida na ponta dos pés

2- Simoni Correia - fun!

3- Everton Câmara - Um futuro bailarino
4- Carol Lancelloti - meia ponta
5- Cássia Pires - Dos passos da bailarina

Provavelmente alguém das pessoas que eu indiquei, provavelmente mais de uma, já vai ter recebido o selo, mas fazer o que? Acho que se receberem mais uma vez é sinal de prestígio, e eu realmente gosto desses blogs.

Corpo Humano

Em uma das postagens anterior eu falei sobre como estava descobrindo meu corpo através do ballet, as pequenas diferenças e detalhes que eu desconhecia. Hoje quero falar sobre o cuidado que devemos ter com nosso corpo, respeitar os nossos limites e não impor uma sobrecarga desnecessário que só servirá para machucar, se não agora no futuro com certeza.

Eu sei que isso todo mundo deve estar pensando que já sabe tudo isso, eu também pensei assim e não me livrei de uma pequena lesão na minha perna esquerda. Ontem não teve aula na barra, ou seja, tivemos que mostrar todo nosso equilíbrio, alinhamento, e tudo mais no centro, e usar muito mais força. As caretas foam inevitáveis, esticar a perna era um sacrifício, grand battemant só de pensar doia. Remédio? Alongamento para soltar a musculatura.

No meu caso não foi nada grave, ainda bem, mas conheço muitas pessoas que se machucaram por um segundo de desatenção, ou por querer forçar mais do que podia aguentar. Uma amiga muito querida sofreu uma torção no joelho, e está fora de todas as apresentações, que não são poucas pra quem está submergida nesse mundo da arte.

Vamos prevenir as lesões, respeitando nossos limites e cuidando bem nosso corpo.