sábado, 25 de abril de 2009

Pontas - agora é a minha vez...

Olá,

minha semana foi terrível, não tive tempo pra fazer quase nada, minha produtividade estava em baixa na facul, no estágio, no curso.

Estava muito preocupada, e atormentada com o meu futuro profissional, como vocês sabem pessoas que cursam direito precisam ser aprovados no exame da OAB para exercer a profissão, é um exame dificil de se passar. Pior, é ainda não saber que área seguir, ou mesmo se quero seguir essa carreira.

Enfim, a semana acabou, graças ao bom Deus, e hoje fui pra aula de ballet. No primeiro exercício de barra eu quis sair correndo. Não consegui fazer um maldito suples derriére, e acreditem eu quase chorei por isso.

Com o decorrer da aula eu fui melhorando, coloquei na minha cabeça que eu não podia me dar ao luxo de desperdiçar as únicas 2 horas de aula por semana que eu estou fazendo, já que durante a semana eu não tenho mais tempo.

No final da aula foi anunciado o início de aulas de pontas para iniciante, e adivinhem. Minhas pontas vieram mais cedo, minha professora me liberou para fazer as aulas, aliás me aconselhou que fizesse e eu achando que ia demorar pelo menos mais uns dois meses pra começar a usar as pontas.

Minha prof é super querida e se ofereceu pra ir junto comprar as pontas comigo e com a outra menina que também foi liberada. Eu fiquei feliz por poder usar as pontas, mas não foi tão empolgante quanto eu imaginava. Não sei se pela semana que eu tive ou alguma coisa parecida.

Eu queria começar já na semana que vem, mas tem um problema. Eu não tenho sapatilhas de ponta, e pior nem dinheiro pra comprar. Não esperava que viesse tão rápido. Então, quando comecei a ficar realmente feliz por poder usar as pontas logo tive que guardar a ansiedade vou ter que esperar até o meu pagamento para comprar as sapatilhas.

A que eu quero é uma parecida com essa: \/





Bem, em alguns dias eu volto pra contar sobre todos os detalhes, desde a compra da sapatilha até a primeira aula, momento esse que vai ter que ser registrado... LOL

Até mais...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Valsa - Cada um no seu quadrado...

Não se preocupem não será um post de funk, mas é uma boa dica pra quem está começando entender melhor a valsa...


Primeiro vamos ver o que é o pas de valse:


PAS BALANCÉ OU PAS DE VALSE – Balanceado. É um passo balanceado em ritmo de valsa. O bailarino dá um passo ao lado com uma perna, trazendo a outra para trás desta, com o joelho meio dobrado e a meia ponta no chão; em seguida transfere o peso do corpo para a perna de trás e, logo em seguida, para a da frente, sem mudar a posição de ambas.
Pode ser feito, também, cruzando-se a perna em frente ou dando-se o passo para a frente ou para trás, em vez de para o lado. (Fonte: http://www.dalalachcar.com.br/paixao/promenade/index.htm acesso em 20/04/2009)

Minha professora sempre desenha um quadrado (que nunca se parece com um quadrado) pra ensinar a valsa. Nas últimas aulas ela vem insistindo para que a gente leve um caderno para anotar as dicas, e a do quadrado é uma. Tentando adiantar o expediente resolvi fazer um quadrado bem feito no computador já que sou péssima desenhando.

A estória do quadrado é basicamente o seguinte: o quadrado representa o palco, ou a sala de aula, enumeramos o número de "cantos" do quadrado, são no total oito.

O canto 1 será sempre a posição do público, no caso da sala de aula será o espelho, você se posicionará de frente para ele.



Há vários tipos de valsa, eu não vou postar cada uma delas porque eu não sou uma perita nesse quesito, mas vou pesquisar mais sobre o assunto. Eu pratico em aula a valsa de coté, que vai do canto 2 para o canto 6, do 6 para o 2, ou do 8 para 4, do 4 para o 8. A derriére, (atrás), do canto 4 para o canto 6, do 6 para o 4, começando com a perna direita, com a perna esquerda vai do canto 6 para o canto 4, e do 4 para o 6. Ainda para o lado pode ser do canto 3 para o canto 7, do 7 para o 3.



Vale lembrar que para a valsa é extremamente importante que os passos sejam longos, e não esquecer do movimento dos braços, são eles que dão a leveza, como se uma brisa batesse e fizesse com que eles se movimentassem.
Obs.: O quadrado serve apenas para indicar a direção a ser seguida na valsa...(obrigada pelo toque)

Um desenho parecido com esse também ajuda com o Rond de Jambe, para fins didáticos compara-se a metade de um queijo (sempre faço analogia com comida pra gravar melhor, adoro comer), ou simplesmente chama-se de semi-circulo.



A perna de base fica no centro, enquanto a perna que se movimenta deve fazer um semi-circulo, não pode cortar caminho, deve passar por todos os lados, incluindo as diagonais.



Na figura acima, a linha vermelha representa o caminho do Round de Jambe.

Sei que é coisa de principiante, mas as figuras me ajudam bastante.

PS: Não deu tempo de revisar o post, então se alguém encontar algum erro por favor comente.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Respiração...

Essa semana visitando um dos blogs de ballet que sempre acesso surgiu uma questão muito imporatante nos comentários: a respiração.
A respiração é um elemento fundamental para a dança, principalmente no ballet. Ela ajuda a manter o equlíbrio, a sustentação, a relaxar músculos que não precisam ser tencionados, e também deixam os movimentos mais leves e mais fáceis de serem executados.
Eu prometo conversar com a minha professora sobre o assunto e postar aqui, e pretendo fazer isso, já que ela é super atenta a respiração. Porém, eu estava navegando em alguns sites e blogs de ballet, vendo produtos, dicas e coisas afins quando encontrei um artigo sobre a respiração. É muito bom, vou postar ele aqui...
A Respiração na Dança
No início do século passado o ator francês François Del Sarte criava uma série de conceitos baseados na observação da gestualidade humana que influenciariam de maneira decisiva a concepção da dança moderna. Foi a americana Martha Graham quem absorveu e codifcou de maneira mais sistemática e efetiva os princípios da respiração correta salientados pelo delsartismo. A professora Penha de Souza, especialista na técnica Graham, não hestia em afirmar que "enquanto técnica, Graham é basicamente respiração". Os princípios de concentração e relaxamento, assim como os movimentos de contração e expansão, são diretamente vinculados ao trabalho respiratório. E, independentemente da técnica utilizada, observa que a respiração influencia sempre na movimentação. O coreógrafo Brenno Mascarenhas que usa jazz desenvolvendo um trabalho de pesquisa de energia, e a própria Penha são unânimes em admitir que "a respiração incorreta possibilita um número menor de movimentos além de provocar uma ruptura na seqüência de harmonia da dança".
E mesmo no balé clássico a aplicação correta da respiração pode colaborar efetivamente para o trabalho, como explica a professora Sylvie Lagache, que ministra aulas de consciência pela dança e balé clássico seguindo um método particular. "Cada vez que se abre os braços é importante inspirar e ao fecha-los expirar, assim a coordenação fica mais clara, o que ajuda a entender o movimento." Este é apenas um dos exemplos. A respiração deficiente provoca, completa Benno, "uma queda substancial na qualidade da dança. O desgaste do bailarino torna-se maior porque os músculos ficam tensionados e o equilíbrio e a sustentação do corpo são prejudicados".
Para evitar vícios, este aprendizado deve se iniciar desde cedo. Brenno e Penha consideram importante acrescentar aulas práticas para crianças a partir dos 9 anos, explicações teóricas sobre a importância de respirar corretamente. A partir desta conscientização é possível melhorar a liberação de energia sem tensionar os músculos.
Além das Artes Marcias e da Yoga, trabalhos mais recentes como o Bioenergética também se valem da importância da respiração, provando a sua atuação no aspecto psicológico e não meramente físico.
Como salienta Sylvie Lagache, antes da técnica é fundamental compreender o movimento. De dento para fora. Sem separar o corpo da mente. A respiração consciente é essencial neste processo. O ideal é deixá-la fluir sem suspende-la ou bloqueá-la para que se tenha não somente uma substancial melhora na qualidade da dança e dos demais exercícios físicos, como também na qualidade de vida.
Fonte: Revista Dançar - N° 24
http://www.bailarinas.kit.net/ acesso em 17/04/2009
É isso...
Espero que a dica ajude...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Tempo curto...

Eu estou aqui apenas para dizer que o tempo ta curto, facul, estágio, curso, a monografia que não comecei, o ballet, e eu ainda quero arranjar mais coisas pra fazer.

Hoje eu comecei a busca para aulas de jazz, mas todas as escolas que eu vi não batem os horário, a não ser que eu consiga diminuir minha carga horária no estágio.

É isso, assim que eu tiver algumas novidades eu posto aqui.

Sábado eu vou dançar, pretendo postar algumas fotos aqui...

Beijos

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Amor a dança

A dança faz parte da minha vida, sempre fez, e sempre fará. Sou apaixonada pela dança, não importa onde, quando, como, com quem eu danço. Posso não ser uma bailarina profissional, mas isso não me impede de dançar, nem faz me sentir menos bailarina.

Fiz aulas de jazz quando criança, ainda lembro da alegria que eu senti quando meus pais finalmente concordaram em me matricular no jazz. Naquela semana eu perturbei minha mãe o máximo que pude até ela me levar para comprar meu primeiro collant.
Saímos da loja com a roupa completa, o collant rosa, uma calça de lycra e as sapatilhas pretas.


No final daquele ano fiz minha primeira apresentação no Teatro Guaíra. Uma lembrança que vou sempre carregar comigo. Maravilhoso não diz tudo o que senti naquele dia. A confusão nos camarins com todas aquelas "minibailarinas" , a expectativa atrás da coxia e é claro aquele frio na barriga antes da apresentação.


Ao entrar no palco a emoção foi ainda maior. A música começou a tocar então finalmente saímos de trás das cortinas saltitando para dançar "biquíni de bolinha amarelinha", já que o tema era férias. O nervosismo bateu quando vi o teatro lotado, mas valeu a pena.


Infelizmente um ano depois tive que parar porque não tinha condições financeiras para continuar. Tentei voltar mais tarde aos 15 anos, mas não gostei das aulas, a academia não era o que eu esperava, era algo meio "relaxado" demais. Ainda assim nunca perdi o amor a dança.

Para resumir, o ano passado eu senti uma vontade ainda maior de voltar a dançar. Estava cansada com a minha rotina de dois estágios durante o dia e faculdade à noite, e insatisfeita comigo mesma. Então decidi que voltaria a dançar. Larguei um dos estágios e fui em busca das tão sonhadas aulas.


Comecei uma pesquisa de horários e preços das aulas de jazz, mas nenhum horário era compatível. Então comecei a considerar a possibilidade de fazer ballet, algo que nunca tinha pensado. quando criança optei pelo jazz porque achava ballet muito "parado", mudei completamente depois que fui apresentada ao "allegro" rs.


Hoje sou viciada em ballet. Amo todos os tipos de dança, mesmo que não dance todos eles gosto de assistir à apresentações. Passo horas assistindo à um espetáculo. Algumas das minhas amigas do ballet não me chamam pelo meu nome, mas sim de "Giselle" - a camponesa apaixonada personagem principal do espetáculo com o memso nome.


Esta é uma parte da minha relação com a dança. Espero poder compartilhar mais experiências.